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23 de setembro de 2012

Resenha - A Linguagem das Flores

8:08 PM 0 Comments
Alquimia é a palavra que se enquadra perfeitamente ao livro em questão. De acordo com o dicionário Houaiss Alquimia significa a química da Idade Média, que procurava descobrir a panaceia universal, ou remédio contra todos os males físicos e morais, e a pedra filosofal, que deveria transformar os metais em ouro; espagiria, espagírica.”.
Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção.
Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder.
Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular.
Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram.
Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio.

E era isso o que Victória fazia: transformava sonhos em realidade, sofrimento em amor, tristeza e melancolia em alegria. Contudo essa prática nem sempre foi a ação primeira de Victória Jones. Ela era uma criança arisca, agressiva, má, impetuosa, egoísta. Por muitas vezes senti raiva de Victória, mas é claro que a vida dela não foi um mar de rosas vermelhas (amor).
“Seria típico de Meredith, pensei, me fazer sofrer para provar que tem razão.”
             Quanto maior o sofrimento de Victória, mais ela se revoltava contra o mundo. Mais ódio, rancor e tédio tomavam conta de suas células. Abrindo espaço para uma garota ‘burra’. Os adultos que estavam a sua volta eram incapazes de compreender o coração selvagem camuflado de ódio que se guardava em Victória.

20 de setembro de 2012

Série Myron Bolitar 9: Quando Ela Se Foi - Harlan Coben

5:18 PM 2 Comments
Ola novamente meus amores!! Trouxe pra vocês mais um livro "investigativo". Quando Ela Se Foi foi lançado em Julho de 2011 pela Editora Arqueiro. Foi escrito por Harlan Coben (Também autor de Não Conte a Ninguem... entre outros livros), e faz parte de uma série de + ou - 10 livros (Não sei ao certo). Já ganhou diversos prêmios,  é o único escritor a ter recebido a trinca de ases da literatura policial americana: o Anthony, o Shamus e o Edgar Allan Poe (Todos por causa da série "Myron Bolitar"). Os outros livros que compõem:

Livros com o personagem Myron Bolitar (em ordem de lançamento):

1) Quebra de confiança (Titulo original: Deal breaker)
2) Jogada mortal (Titulo original: Drop shot) 
3) Sem deixar Rastros (Titulo original: Fade away)
4) Desaparecido Para Sempre (Titulo original: Back spin) (Eu acho que é essa a tradução)
5) One false move
6) The final detail
7) Darkest fear
8) A promessa (Título original:Promise me) lançando pela ARX
9) Quando ela se foi (Título original: Long lost)
10) Alta tensão (Título original: Live wire)
11) Refúgio (Titulo original: Shelter): com o mais novo integrante (o sobrinho de Myron) Mickey Bolitar.

4 de setembro de 2012

A Mulher V - Cristiane Cardoso

3:17 PM 3 Comments
 

"A Mulher V - Moderna, a Moda Antiga" é uma obra feita pela Cristiane Cardoso (Autora do livro “Melhor do que comprar sapatos” e teve seu lançamento em  Agosto de 2011 pela Editora Unipro). Possui 328 páginas e promete ser um sucesso em vendas no Brasil e no Exterior.

"Quando tudo a sua volta lhe diz 'não', é que você tem que achar uma saída. É fácil dar um jeito quando tudo lhe é favorável. Na verdade, você não está dando um jeito - está sendo levada pela maré. Mas todas nós sabemos que nem sempre a maré da vida segue a direão certa... Nós temos que criar a nossa própria correnteza, temos que achar um outro caminho, cavar a nossa saída das prisões pessoais."
Trecho do livro "A Mulher V" de Cristiane Cardoso

Como a capa já diz, o livro é voltado para o público feminino ( Sorry garotos xD ). Ganhei ele no começo do ano pela minha fofuxa Monica (Valeu amiga *-* ) e me encantei completamente!! Ele fala sobre a Mulher V (Ou, a "Mulher Virtuosa" descrita em Provérbios 31) e contem muitos conselhos interessantes sobre moda, namoro, casamento e até sobre a vida profissional. Menciona que, hoje em dia, as mulheres se preocupam tanto em "Arrumar um homem" ou "Se igualar a sociedade" que se esquecem do principal (Família, Amigos, Trabalho, etc...). O livro consegue mostrar cada tipo de mulher que existe, mostra onde erramos e como devemos acertar. Achei simplesmente magnífico, e espero que vocês também gostem.

3 de setembro de 2012

Generalizar nem sempre é o caminho

9:39 AM 0 Comments

By imagem jois85

Vamos bater um papo sobre gênero. Às vezes é comum, mundo afora, encontrar pessoas com um hábito, bizarro, de na hora da leitura não conferi o gênero que debruça sob os olhos. Cada gênero textual tem uma finalidade discursiva. Uma intenção ao ser proferido! Caso o leitor não respeite tempo, espaço e corpo físico do texto a leitura poderá ser comprometida. 
Vamos para um exemplo clássico: a leitura que você faz de sua mãe (para quem tem mãe) possivelmente não será a mesma leitura que você fará de seu vizinho. Como assim? Ora, pressupõe-se que você ama a sua mãe e que o sentimento que você nutre pelo vizinho não é o mesmo amor. Até pode amá-lo, mas será que é como ama sua mãe? Você mora e/ou morou com a sua mãe, mas não com o vizinho... Se você brigar com a sua mãe, existe uma possibilidade muito grande de vocês voltarem a trocar amores, mas se brigar com o vizinho as possibilidades são bem menores. Viu que não é a mesma coisa? 
E não é diferente com os gêneros textuais. Não dá pra ler uma crônica como se estivesse lendo um romance. Ou uma poesia como se estivesse lendo uma novela. Como assim? 
‘Uma rosa é uma rosa é uma rosa.’